O dia em que a vontade, foi maior que a dor...

Honestamente, de supersticioso não tenho nada, mas este ano terminado em “13” foi um dos piores da minha vida, por motivos profissionais, familiares e especialmente por motivos de saúde.

Desde que abracei esta vida de desportista já foram várias as vezes que me lesionei, seja por isto ou por aquilo, a verdade é que aos poucos os meus objectivos vão mudando.

Nestes últimos meses de 2013, por pouco não me vi obrigado a alterar a morada dos meus documentos pessoais, para Estaleiro de Santo António dos Cavaleiros, Piso dos Coxos, Ala dos Empenados... mas apesar de me ir abaixo às vezes, a verdade é que uma pessoa só cai, para se poder erguer mais forte e como tal a minha presença no último passeio de bike do ano juntamente com os meus amigos, foi obrigatória.

Na véspera tinha sido a Corrida de Sã Silvestre de Lisboa, corrida esta para a qual estava inscrito, mas que fui obrigado a não participar e somente marquei presença como apoiante da Carla, que estreava uma das 2 camisolas novas cá em casa... 4 ao Km.

A verdade é que a moça voou pela baixa lisboeta e baixou dos 50 minutos... maravilhoso.

Para terminar em grande o ano, estávamos igualmente inscritos na mítica Corrida de São Silvestre da Amadora e mais uma vez eu só iria marcar presença como apoiante !!!

No momento em que íamos a sair de casa (só faltava abrir a porta), eis que a minha dor interna sobrepôs-se à dor muscular e tomei a decisão de também eu dar uma perninha e estrear a minha camisola amarela.

Era dia 31, e pelo menos no último dia do ano ia fazer algo que tanto gosto... desporto.

Chegámos ao local cedo e com tempo para confraternizar com a nossa nova Equipa, que se apresentou em peso nesta corrida, faltando só a Marta.

Em cima: Jaime, Carla, João, Mafalda, Isa, Vitor
Meio: Sandra
Em Baixo: Carlos, Lúcia, Eberhard

Antes da partida, ainda houve tempo para a foto de grupo da praxe.

Nesta corrida, as mulheres partem 10 minutos antes dos homens... digamos que a organização lança as cenouras primeiro e só depois as lebres !!!

Algumas mulheres, recusam-se a servir de isco e partem no meio dos homens, entre elas a Carla e a Isa.

Tiro de partida e lá vamos nós, correndo no meio de um milhar de participantes, com um sorriso que durou do principio ao fim.

Há muito que ouvíamos falar que esta prova era muito assistida por populares, mas nunca me passou pela cabeça que fosse tanto... 5 estrelas.

Por entre palavras e palmas dos populares, escusado será dizer que as minhas pernas começaram a mexer-se mais e mais, ao ponto da Carla me pedir para abrandar...

Apesar do percurso ser acidentado com subidas longas e duras, a verdade é que depois de uma subida vem sempre uma descida e nós lá fizemos aquilo sem problemas de maior, com um tempo de 51m13s... nada mau para quem não corria à 30 dias.

Todos os elementos da Equipa 4 ao Km, terminaram a prova com alguns recordes pessoais a caírem.

São Silvestre da Amadora, sem dúvida, é uma prova a voltar, especialmente pelo público ao longo da estrada.

E agora é tempo de ir “celebrar” o fim deste ano maldito e esperar que 2014 nos possa trazer algo de diferente...